O Judiciário extinguiu uma ação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o processo de licenciamento ambiental da Taquaril Mineração S.A (Tamisa) para mineração na Serra do Curral. Com isso, a ação foi encerrada sem que houvesse uma decisão da 5ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte sobre o assunto.
A ação do MPMG, que deu entrada na Justiça no dia 23 de março, pretendia com que o processo de licenciamento ambiental fosse retirado da pauta do Comitê de Política Ambiental (Copam) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). No entanto, o projeto foi levado para votação no dia 29 de abril e aprovado no dia seguinte, por 8 votos a 4. Com isso, de acordo com o Judiciário, houve perda do objeto da ação, ou seja, o processo perdeu o sentido.
“Conforme se infere dos autos a votação ocorreu antes da análise do presente pedido de tutela cautelar antecedente, o que implica na perda superveniente do objeto”, diz trecho da decisão.
Decisões judiciais
Essa é mais uma vitória da Tamisa no Judiciário.
No dia 27 de maio, O Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Na prática, a decisão acata
A Prefeitura de Belo Horizonte disse que não recorreria da decisão para não atrasar o trâmite do processo na Justiça.
Antes disso, no dia 10 de maio, foi o Tribunal de Justiça de Minas Gerais negou um
Conforme o MP, ao autorizar o projeto, o município atuou em desconformidade com a Lei Municipal de Ocupação do Solo, que veda a atividade minerária na Serra do Curral. No entanto, conforme a Justiça, a legislação prevê que a atividade poderá ocorrer “nas áreas onde houver direito de pesquisa e lavra já outorgados”.