A Polícia Militar vai realizar, a partir deste domingo (7), uma
O documento obtido pela Itatiaia é assinado pelo Chefe do Estado Maior, Coronel Marcelo Ramos de Oliveira. O texto diz que 118 beneficiados pela ‘saidinha’ não retornaram, mas 45 já foram recapturados. Com isso, 73 são considerados fugitivos, sendo que cinco deles ‘necessitam da realização de intervenção policial com tropa especializada.’ A operação deve se estender ‘pelo prazo que se fizer necessário, até que todos sejam recapturados’.
O texto recomenda a realização de ações e operações preventivas e de repressão qualificada, orientação dos policiais para manter a segurança das equipes e sociedade e atenção especial aos cinco ‘foragidos prioritários’, que devem ser procurados por tropas especializadas da Rotam, GER e TM.
Sargento baleado
A
Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos, é apontado como o responsável por disparar várias vezes à queima roupa contra a cabeça do sargento da Polícia Militar, Roger Dias da Cunha, na última sexta-feira, no bairro Novo Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte.
O Sargento Dias passou por duas cirurgias assim que foi socorrido ao Hospital João XXIII - uma para conter a pressão intracraniana e outra para conter o sangramento na perna, pois a bala atingiu uma artéria. No entanto, segundo a PM, o quadro dele é gravíssimo e irreversível. O PM é casado e tem uma filha de apenas cinco meses.
Welbert tem 18 boletins de ocorrência registrados contra ele, por crimes como roubo, ameaça e tráfico de drogas. O Ministério Público foi contra a saída dele do sistema prisional, mas o benefício foi concedido pela juíza da Vara de Execuções Penais de Ribeirão das Neves, Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy.
A juíza justificou sua decisão com base no atestado de conduta carcerária e disse que Welbert não havia cometido nenhuma falta grave, embora o Ministério Público tivesse apontado o episódio do furto de veículo. O MPMG recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça e não recebeu nenhum retorno.
A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) emitiu, neste domingo (7), comunicado em que disse ser “lamentável” vincular o ataque a tiros ao policial militar Roger Dias da Cunha à decisão que concedeu o benefício da saída temporária ao suspeito do crime. Segundo a entidade, o caso reflete problemas como a desigualdade social e a existência de uma sociedade “cada vez mais violenta”.
Prisão mantida
Neste domingo (7), Welbert de Souza Fagundes e outro suspeito de participação no crime, Geovanni Faria de Carvalho, de 34,
(Com informações de Ministério da Saúde)