Ouvindo...

PBH pode entregar três novas bacias de contenção de chuva ainda neste ano

O prefeito revelou que o órgão já gastou mais de R$1 bilhão durante o período com o intuito de reduzir os danos causados pelas chuvas

Duas novas bacias já estão operacionais, conforme o prefeito Fuad Noman

A chegada das chuvas vem acompanhada de um sentimento de preocupação para moradores de Belo Horizonte, principalmente no entorno da avenida Teresa Cristina e Vilarinho, pontos de risco frequente de enchentes durante o período chuvoso. Durante reunião realizada nesta segunda-feira (2), com todo o primeiro escalão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o prefeito Fuad Noman (PSD), inaugurou o Grupo de Gestão de Risco e Desastre.

O prefeito revelou que o órgão já gastou mais de R$1 bilhão durante o período com o intuito de reduzir os danos provocados pelas precipitações. De acordo com Fuad, a expectativa é de que pelo menos três obras sejam finalizadas e comecem a funcionar ainda neste ano.

“A Prefeitura já gastou mais de 1 bilhão de reais em obras de contenção de enchentes, de eliminação de risco geológico e ainda estamos construindo muitas obras, com muitas já operando ainda esse ano como o Córrego do Ferrugem, Olaria e Camarões, além de Lareira e Marimbondo, que já estão operacional. Nossa experiência de chuva tem sido ruim, mas ela vêm melhorando através dos últimos anos para que nós queremos tirar essa preocupação”, explica o prefeito.

Uma das preocupações da PBH, conforme explicou o prefeito, é pela tragédia que acometeu diversas regiões do Rio Grande do Sul. A Defesa Civil prevê que a situação não seja parecida, porém, segundo Fuad, a Prefeitura não pode descuidar.

“A questão da Vilarinho ainda é o ponto importante, temos cinco etapas para serem feitas, nós só estamos com duas feitas, as outras vão demorar. Muito embora já tenham várias obras sendo feitas, pode ser que a Vilarinho ainda tenha algum tipo de problema. Eu ainda tenho um pouco de receio no Vilarinho e ainda tem um pouco de receio ali na Cristiano Machado, porque as obras não estão operacionais”, completa.

O secretário adjunto de Defesa Civil, Waldir Figueiredo, explicou como vai funcionar o grupo e destaca a importância das medidas de auto proteção.

“Uma das estratégias é justamente antecipar ações preventivas para possíveis desastres, dentre essas ações nós temos obras de infraestrutura, limpeza, construção, elaboração de abrigos e estratégias para locação de recursos. Esse esforço da Prefeitura de Belo Horizonte, com as obras vistas, são fundamentais para garantia da melhoria da segurança da população, mas é importante as pessoas entenderem que elas têm uma parcela, uma oportunidade de participar, de ajudar o Poder Público com ações: não adentrarem áreas que estejam sobre risco, respeitar os bloqueios que são feitos pelas equipes da Prefeitura em situações de risco nas principais vias públicas e não jogar lixo”, relata.

Mineiro de Urucânia, na Zona da Mata. Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Ouro Preto (2024), mesma instituição onde diplomou-se jornalista (2013). Na Itatiaia desde 2016, faz reportagens diversas, com destaque para Política e Cidades. Comanda o PodTudo, programa de debate aos domingos à noite na Itatiaia.