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Polícia prende dono de barbearia suspeito de traficar maconha ‘hiper potente’ em BH

O suspeito chamou um motoboy de aplicativo para fazer a entrega; o jovem foi abordado e a carga foi encontrada no Anel Rodoviário

O homem alegou estar ‘só segurando’ a carga, que pertencia ao chefe do esquema

O dono de uma barbearia de 24 anos foi preso na noite desta quarta-feira (14) no bairro Jardim Felicidade, região Norte de Belo Horizonte, suspeito de chamar um motoboy para entregar uma maconha ‘hiper potente’.

De acordo com o soldado Anderson Alves, da Polícia Militar Rodoviária Estadual, o motociclista, de 20 anos, foi abordado durante fiscalização no Anel Rodoviário, altura do bairro Caiçara, região Noroeste de BH, alegando que estaria fazendo uma entrega. Ele carregava uma caixa que, de acordo com os militares, estava com um ‘forte cheiro de maconha’. Dentro dela estavam três sacos de skunk, que pode ser até sete vezes mais forte que a maconha.

O jovem alegou não saber que estava transportando drogas e informou que o dono da carga era um empreendedor, dono de uma barbearia.

“O condutor da motocicleta disse desconhercer o material e disse que so estaria realizando a entrega e que buscou o conteudo no bairro Jardim Felicidade”, relatou.

Os militares se deslocaram até o estabelecimento, onde o suspeito confessou estar ‘segurando’ as drogas e contou que em sua casa haviam mais entorpecentes. Na residência foram encontrados mais 15 sacos de skunk. De acordo com ele, a cada 10g vendidos ele ganharia R$ 40.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) abriu investigação para apurar a participação de outras pessoas no esquema criminoso.

‘Corre doido’

Em conversa com a reportagem da Itatiaia, o empreendedor alegou que estava no ‘corre doido’ a pouco tempo, mas que as drogas pertenciam ao chefe do esquema, que não teve a identidade revelada.

“Eu só queria levantar uma ‘mixaria’, eu só ‘estava segurando’ a droga, nada era meu. É embaçado”, relatou.

O motoqueiro alegou que estava trabalhando e não sabia sobre que a carga ‘não era boa’, mas que acredita que conseguirá provar sua inocência no caso.

“Ao invés de chamar um motorista particular eles preferem chamar um trabalhador. Eu estava fazendo uma entrega, mas descobri que não era uma entrega boa”, completou.

Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.
Formado em Jornalismo pelo UniBH, em 2022, foi repórter de cidades na Itatiaia e atualmente é editor dos canais de YouTube da empresa.