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O documento, segundo fontes ouvidas pela Itatiaia, é falso. Valéria Morato, presidente do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas), disse à Itatiaia que o documento divulgado não é o correto e que a carta verdadeira fala em paralisação até quinta-feira (14). “Não sei quem soltou, mas em tempos de guerra híbrida e de narrativas…”, concluiu a representante.
A nota falsa, que viralizou em grupos de pais e responsáveis, diz que a categoria deseja “mudanças substanciais nas políticas e ações” do sindicato patronal para restabelecer “o equilíbrio e a justiça em nossa relação laboral”.
“Nesse sentido, é com profundo pesar que informamos que iremos paralisar as atividades escolares até o final do presente ano letivo. [...] Estamos cientes das implicações que esta paralisação pode acarretar, especialmente para os alunos e
suas famílias [...] Caso a situação persista, estamos dispostos a adotar medidas complementares, incluindo a reposição das aulas perdidas durante as férias, com turnos na manhã e contraturno na tarde”, diz um trecho da carta falsa.
O Colégio Santo Agostinho também confirmou que a promessa de “greve até o fim do ano” é falsa e que a direção da Rede Lius Agostinianos recebeu o documento verdadeiro. O Santo Agostinho
Greve na rede particular em BH
Os professores da rede de ensino particular de Belo Horizonte decidiram por
Segundo o SinproMG, os donos de escolas particulares de tentar reduzir direitos da categoria. Entre as mudanças sugeridas pelos patrões, estão a diminuição do adicional por tempo de serviço, a alteração da isonomia salarial, reajuste sem ganho real, pagamento de abono parcelado e alteração nos períodos de férias e recesso entre dezembro e janeiro.