A equipe de defesa do entregador de aplicativo de 22 anos que foi agredido enquanto fazia uma entrega no bairro Caiçara, na região Noroeste da capital mineira, recusou a proposta de acordo do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e pediu abertura de um inquérito para apurar o crime.
Segundo informações, a proposta obrigaria os suspeitos a frequentarem locais de apoio a pessoas em situação de conflito por cerca de dois meses, porém sem nenhum tipo de indenização ou pena pelas agressões. O pedido, entretanto, foi prontamente negado.
A defesa solicitou a abertura de um inquérito policial, alegando que a vítima sofreu lesões graves, além dos envolvidos esconderem os fatos que o golpearam com um canivete. O caso seguirá para o Ministério Público, que vai analisar novas provas.
Relembre o caso
Um entregador de aplicativo de 22 anos foi internado no Hospital Odilon Behrens, em Belo Horizonte, após ser agredido enquanto fazia entrega de comida por aplicativo no bairro Caiçara, na região Noroeste da capital mineira, na tarde desta terça-feira (15).
Testemunhas filmaram parte da confusão. Segundo o relato de quem estava no local, o entregador teria pedido o código de confirmação da entrega. O morador teria ficado incomodado e acusado o motoboy de querer roubar a comida dele. Veja o vídeo:
Após as acusações, o morador e outras quatro pessoas teriam começado a agredir o entregador. No vídeo, é possível ver que um dos envolvidos usa uma muleta para bater na vítima, que sofreu um corte na mão.