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O corpo de Natally Oliveira foi localizado enterrado em uma área rural de Nepomuceno, a cerca de 70 quilômetros de distância da cidade em que ela desapareceu. A Polícia Civil, que investiga o caso, já tratava o tio dela como suspeito.
Uma testemunha disse ter visto a adolescente entrar em um carro preto, igual ao do tio, na noite em que desapareceu. Por causa do veículo e também por tentar despistar a polícia, os investigadores desconfiaram que ele poderia ter alguma relação com o crime.
Em uma das tentativas de driblar a investigação, ele forjou a localização do celular da vítima como sendo em um cafezal perto de onde ela morava. Após análise em imagens de câmeras de segurança pelas ruas, policiais identificaram que o homem esteve na tarde dessa sexta em uma área rural entre Três Pontas e Nepomuceno. Na ocasião, ele acabou confessando que matou a sobrinha
O corpo foi encontrado logo em seguida em estado avançado de decomposição, e levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para exames avançados que poderão indicar lesões. Até então, não está esclarecido onde e como a garota foi violentada e assassinada
O suspeito, que não tinha passagem pela polícia, foi levado para o Presídio de Lavras. Não há informações sobre quando o corpo de Natally deve ser liberado para a família.
Entenda
Familiares de Natally disseram que ela saiu por volta das 20h para ir à casa da avó na última sexta-feira (11). Nesse momento, a mãe dela estava no trabalho e a garota não foi mais vista.
Bombeiros e voluntários começaram as buscas no sábado (12). Na ocasião, uma testemunha disse ter visto a jovem entrar em um carro preto. As buscas foram feitas em áreas rurais com drones e cães farejadores.
Conforme a polícia, foi possível rastrear o sinal do celular da jovem por torres de telefonia. Contudo, o aparelho não havia sido localizado.