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Adolescente desaparecida em Três Pontas é encontrada morta com sinais de violência sexual; tio é suspeito

Polícia já tratava o homem como suspeito do desaparecimento da garota

Polícia já desconfiava que o tio da garota poderia estar envolvido no crime

A adolescente de 14 anos que estava desaparecida desde o dia 11 de agosto em Três Pontas, no Sul de Minas Gerais, foi encontrada morta nessa sexta-feira (18) com sinais de espancamento e violência sexual. O tio dela, de 25 anos, é o principal suspeito do crime.

O corpo de Natally Oliveira foi localizado enterrado em uma área rural de Nepomuceno, a cerca de 70 quilômetros de distância da cidade em que ela desapareceu. A Polícia Civil, que investiga o caso, já tratava o tio dela como suspeito.

Uma testemunha disse ter visto a adolescente entrar em um carro preto, igual ao do tio, na noite em que desapareceu. Por causa do veículo e também por tentar despistar a polícia, os investigadores desconfiaram que ele poderia ter alguma relação com o crime.

Em uma das tentativas de driblar a investigação, ele forjou a localização do celular da vítima como sendo em um cafezal perto de onde ela morava. Após análise em imagens de câmeras de segurança pelas ruas, policiais identificaram que o homem esteve na tarde dessa sexta em uma área rural entre Três Pontas e Nepomuceno. Na ocasião, ele acabou confessando que matou a sobrinha

O corpo foi encontrado logo em seguida em estado avançado de decomposição, e levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte para exames avançados que poderão indicar lesões. Até então, não está esclarecido onde e como a garota foi violentada e assassinada

O suspeito, que não tinha passagem pela polícia, foi levado para o Presídio de Lavras. Não há informações sobre quando o corpo de Natally deve ser liberado para a família.

Entenda

Familiares de Natally disseram que ela saiu por volta das 20h para ir à casa da avó na última sexta-feira (11). Nesse momento, a mãe dela estava no trabalho e a garota não foi mais vista.

Bombeiros e voluntários começaram as buscas no sábado (12). Na ocasião, uma testemunha disse ter visto a jovem entrar em um carro preto. As buscas foram feitas em áreas rurais com drones e cães farejadores.

Conforme a polícia, foi possível rastrear o sinal do celular da jovem por torres de telefonia. Contudo, o aparelho não havia sido localizado.

Estela Torres é jornalista pela Universidade de Alfenas e pós graduada em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário do Sul de Minas. Está na Itatiaia Sul de Minas desde a instalação da emissora em Varginha, em 2009, atuando como produtora, repórter e apresentadora .