Três irmãs suspeitas de furtar produtos de luxo em shoppings no Mato Grosso do Sul são consideradas foragidas da justiça desde segunda-feira (31), após serem alvo de mandados de prisão. O trio aplica o ‘golpe do controle remoto’, decodificando o sistema de segurança das lojas para não levantar suspeitas.
De acordo com a investigação da Polícia Civil, Juma Yara de Souza Silva, Maria Aparecida de Souza Silva e Maria Eduarda de Souza Silva fariam um planejamento detalhado antes de cometer os furtos. Elas viajavam até cidades que possuem shoppings de alto nível, visitavam as galerias para identificar as lojas mais luxuosas e observavam como funciona o sistema de segurança dessas lojas.
Depois, elas voltavam aos shoppings no fim do expediente, usando roupas parecidas com o uniforme de vendedoras de lojas de luxo. As três suspeitas aguardavam o momento em que o vendedor acionasse o controle remoto que fecha a porta da loja para “roubar” o código de segurança por meio de um dispositivo eletrônico. Esse equipamento também é usado para furtos de carros e casas.
Com o controle codificado, elas conseguiam entrar nas lojas e escolher os produtos desejados, saindo pouco depois sem levantar suspeitas. Só em uma loja do Campo Grande (MS), as irmãs furtaram R$ 211 mil em óculos e equipamentos eletrônicos. Elas já teriam cometido crimes do tipo em outros estados do país e estariam escondidas em São Paulo, onde começaram sua trajetória no mundo do crime.
Além deste furto, nos dias 16 e 17 de junho, elas também cometeram crimes em shoppings em Marília (SP), em 11 de janeiro, Curitiba (PR), em 1° de fevereiro, Porto Alegre (RS), em 12 de abril e Olímpia (SP), em 9 de junho. O último forte foi no sábado (28) em Umuarama, no Paraná, onde foram furtados equipamentos eletrônicos.
