Sete morcegos testaram positivos para a raiva este ano, entre janeiro e julho, em Belo Horizonte. Conforme dados divulgados pela prefeitura nessa sexta-feira (14), dois foram achados na regional Barreiro, dois na Centro-Sul, um na Nordeste, um na Norte e outro em Venda Nova.
Os números voltaram a crescer após o ano de 2020, quando a cidade registrou apenas 11 casos. Em 2021, o número mais que dobrou: 23 e, em 2022, foram 21 registros. Mas, desde 1984 a o município não há registro de raiva em humanos.
A Secretarua Municipal de saúde informou que “mantém a circulação do vírus da raiva sob vigilância contínua.” “Sempre que é feito o recolhimento de algum animal com suspeita da doença são realizadas ações de prevenção e bloqueio vacinal para evitar novos casos em animais domésticos”, em nota.
Os agentes de saúde são responsáveis por repassar orientações para a população quanto às medidas de prevenção da raiva dentro da área delimitada para a ação.
“Em caso de animais suspeitos da doença, principalmente morcegos caídos e com comportamento atípico, a população não deve manipular ou descartar o animal. Deve-se acionar imediatamente o serviço de Zoonoses do município para recolhimento adequado”, orientou.
Idoso morre
Em abril, um idoso de 60 anos foi diagnosticado com raiva humana, em Mantena, região Leste de Minas. O paciente foi internado após apresentar um quadro de confusão mental.
A confirmação da raiva humana foi feita através de exame realizado por um laboratório referência nacional, seguindo protocolo do Ministério da Saúde. O paciente cria gado e teve contato com um bezerro que apresentava um comportamento atípico e salivação excessiva.