Dois policiais civis que trabalhavam com a
O delegado Itamar Cláudio Netto e o investigador Celso Trindade de Andrade eram superiores de Rafaela Drumond, na Delegacia de Carandaí. No dia 23 de junho, eles haviam sido
Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que as transferências são realizadas de acordo com princípios e critérios legais. O órgão ressaltou que a investigação sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond segue sendo realizada pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil, que assumiu o caso no fim de junho. Mais informações devem ser divulgadas no fim do inquérito.
Relembre o caso
A escrivã Rafaela Drumond, de 31 anos, foi
Em entrevista à Itatiaia, o pai de Rafaela Drummond classificou a morte da filha como “o
Apesar do caso ter sido registrado como suicídio, conversas e publicações da vítima nas redes sociais levam à suspeita de que ela estaria sofrendo assédio moral e sexual dentro da instituição, o que poderia ter levado ao suicídio. Essa suspeita também é investigada pela Polícia Civil.
A investigação sobre o caso, que estava a cargo do Departamento de Barbacena, foi transferida para a Corregedoria Geral no dia 22 de junho. Segundo a Polícia Civil, “a complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte da escrivã” justifica a transferência do caso para a sede da Polícia Civil, em Belo Horizonte. Segundo eles, a corregedoria possui “a estrutura necessária para dinamizar e concluir os procedimentos instaurados”, além de garantir mais isenção, imparcialidade e isonomia na apuração do caso.