Ouvindo...

Cantora gospel continuou aplicando golpes mesmo em prisão domiciliar, afirma Polícia Civil

Investimento com 100% de retorno era oferecido por Izabela Cristy e o marido, David Robson; casal voltou a ser preso semana passada na Grande BH

Izabela Cristy e marido voltaram para a prisão na semana passada

A cantora gospel Isabela Cristi Gomes Barros, conhecida como Izabela Cristy, teria aplicado golpes em pessoas do Brasil todo mesmo durante a prisão domiciliar. A informação, confirmada pela Polícia Civil nesta terça-feira (13), foi o que levou ela e o marido, David Robson, a serem presos novamente na última quarta (7), em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Segundo os investigadores, o casal divulgava, em grupos de conversa, a indicação de uma empresa que oferecia retornos de até 100% do valor investido ou o dinheiro de volta. A empresa em questão era do próprio casal, e as mensagens diziam que a suposta corretora de investimentos era conhecida e respeitada no mercado.

Além disso, o casal também incentivou as vítimas do golpe a atraírem outros investidores para o esquema, formando uma espécie de pirâmide financeira. A Itatiaia tenta contato com a defesa dos acusados.

Nova prisão

Isabela foi para a prisão domiciliar em junho de 2022, enquanto o marido David foi beneficiado com a mesma decisão em agosto. Depois da soltura, vítimas de outros estados procuraram a Polícia Civil mineira, denunciando que o casal continuava a oferecer o mesmo golpe, sem pagar o retorno prometido.

Com isso em mãos, os investigadores solicitaram a prisão preventiva dos dois suspeitos, que voltaram para a cadeia na última quarta-feira (7), onde continuam à disposição da Justiça.

Relembre o caso

A cantora gospel Izabela Cristy, de 28 anos, e o marido David Robson de Barros, de 33, são suspeitos de coordenar um esquema de pirâmide financeira que causou prejuízos a cerca de 300 pessoas. Segundo a Polícia Civil, o casal se apresentava como dono de uma empresa de investimentos que prometia 100% de retorno em 40 dias.

As vítimas relataram que recebiam um retorno dos investimentos e, depois, acabaram decidindo aplicar valores maiores. Os “lucros” deixaram de ser repassados em meados de 2021, o que deixou os investidores em alerta.

Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.