A síndrome de Ondine é uma doença neurológica muito rara, afetando 1 em 200 mil nascimentos. Ela afeta os nervos que controlam o sistema respiratória e causa, principalmente, uma respiração muito leve, principalmente, durante o sono.
Isso provoca uma diminuição muito brusca na quantidade de oxigênio e aumento da quantidade de gás carbônico no sangue, o que pode levar a morte.
Essa síndrome é causada por alterações genéticas que levam ao maus funcionamento do sistema nervoso central que controla os movimentos involuntários da respiração.
E há tratamento? Sim! O tratamento da síndrome de Ondine é feito pelo pediatra ou pneumologista através de um aparelho chamado de CPAP, um tipo de marcapasso que ajuda a respirar e evita a falta de oxigênio.
Conheça os principais sintomas da síndrome de Ondine
Respiração muito leve e fraca, especialmente após adormecer;
Respiração superficial;
Capacidade de prender a respiração por longo período, em recém-nascidos;
Dificuldade de sucção ou para engolir;
Moleza ou fraqueza muscular no corpo do bebê;
Pupila dos olhos diminuídas ou de tamanhos diferentes;
Falta de lágrima durante o choro, em bebês;
Pele e lábios azulados;
Prisão de ventre crônica;
Refluxo gastroesofágico;
Inchaço abdominal;
Vômitos, em alguns casos;
Alterações bruscas na frequência cardíaca e pressão arterial;
Batimentos cardíacos menos intensos durante exercícios físicos;
Arritmia cardíaca;
Pressão arterial mais alta durante o sono e mais baixa durante o estado de vigília;
Atraso no desenvolvimento mental;
Convulsões.