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Segundo informações presentes no site oficial, o projeto foi fundado em maio de 2010 pelo próprio padre, é investigado por exploração sexual e estupro de vulnerável. A entidade teria “nascido do sonho de criar um lugar seguro, acolhedor e estimulante para crianças, adolescentes e jovens a fim de garantir melhores oportunidades e perspectivas de vida”.
A comunidade beneficiada pelo projeto teria “moradias precárias, ruas escuras, falta de espaços de lazer e alto índice de vulnerabilidade social”. A entidade afirma oferecer “práticas educacionais, esportivas, culturais e de assistência social ao desenvolvimento comunitário e de suas famílias”
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A reportagem da Itatiaia conversou com mães de alunas do projeto liderado pelo padre. A mulher, que prefere não se identificar, afirmou que a filha não tinha contato com o religioso, mas que a prisão do suspeito assustou a comunidade escolar, que repercute o caso em grupos de Whatsapp. “Todas as mães estão horrorizadas”, declarou a mulher.
Projeto não era autorizado
A Ordem dos Pregadores “Província Frei Bartolomeu de Las Casas”, onde o suspeito atuava, afirmou em nota que o padre nunca teve permissão da Igreja para realizar o projeto, que era executado “à revelia das orientações das autoridades da Ordem dos Pregadores”. Segundo a Polícia Civil, o suspeito teria reunido esforços para ampliar o projeto “por interesse pessoal.
Entenda o caso
A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu, na última quarta-feira (3), um
O religioso mantém um projeto social para jovens em situação de vulnerabilidade na capital paulista e em São João del-Rei (MG). Jovens carentes de Goiás eram acolhidos para “ficar sob os cuidados do projeto social”. A Polícia Civil ainda investiga se o padre tinha a guarda de algumas das crianças e tenta identificar quem são os pais desses jovens.
O suspeito foi preso em flagrante por produzir e armazenar material pornográfico de criança e adolescente, crimes com pena de até 8 anos de prisão. Ele ainda pode responder por exploração sexual e estupro de vulnerável, com penas de quase 20 anos.
Em nota publicada em seu site oficial, a Arquidiocese de São Paulo afirma ter recebido as acusações com “perplexidade” e manifestou repúdio a qualquer forma de abuso. A Arquidiocese informou que se solidariza com as possíveis vítimas e aguarda os esclarecimentos dos fatos