O prefeito de Belo Horizonte,
O
Questionado se a aprovação do projeto iria resultar em mais um ano de tarifa congelada na cidade, o prefeito Fuad Noman disse que as chances são “muito pequenas”, embora não possa descartar a possibilidade de um reajuste.
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“Se isso acontecer, vai ser uma coisa muito pequena. Eu só não quero dizer que não vai tar [aumento da tarifa] e se precisar acontecer, não quero ter sido um mentiroso aqui. Mas a chance de ter é muito pequena”.
Aumento da passagem
O prefeito lembrou, ainda, que a passagem está congelada em Belo Horizonte desde 2018 e que, hoje, o custo da tarifa ao passageiro deveria ser de R$ 6,50, mas que a prefeitura paga parte desse valor.
“Eu não vou falar mentira. Meu esforço maior será o de não aumentar a tarifa. Agora, se nós vamos pagar a diferença de R$ 2 ou R$ 2,50 em cada passagem, dependendo do custo final do sistema, talvez o subsídio que tem que ser pago tem que ser muito alto a ponto de a prefeitura não recurso para fazer isso”, afirmou.
“Se isso acontecer, espero que não aconteça porque estamos trabalhando para isso não acontecer, pode ser que a gente seja obrigado a, não agora, mas um pouco mais para frente, a fazer um pequeno reajuste. Mas estou fazendo todo o empenho com a equipe e os estudos que estamos fazendo, para que não precisemos fazer isso. Não queremos onerar o trabalhador, não queremos que o trabalhador sofra”, completou Fuad Noman.
O PL 442/2022, aprovado em 1º turno na Câmara Municipal, altera a forma de cobrança do transporte coletivo. Pelo texto do projeto, as concessionárias deixariam de ser remuneradas pelo número de passageiros transportados, e passariam a receber por produção quilométrica, ou seja, pelo trajeto percorrido.
Confira a entrevista, na íntegra: