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Corpo de mulher atropelada pelo marido no Anel Rodoviário, em BH, é velado; suspeito continua foragido

Jaqueline era monitora de crianças autistas e com déficit de atenção; família e amigos estão chocados

Corpo é velado na manhã desta sexta

O corpo de Jaqueline Miranda Evangelista Ferreira, de 39 anos, morta atropelada no Anel Rodoviário na frente da filha, de 6, é velado na manhã desta sexta-feira (3), no Cemitério Nossa Senhora da Glória, no bairro Bandeirantes, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O principal suspeito é o marido, de 39, que continua foragido.

O caso registrado na madrugada dessa quinta-feira (2), no bairro Olhos D'água, na região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com o boletim de ocorrência, ela embarcou em viagem por aplicativo ao lado da criança, de Betim, na região metropolitana, até às margens do Anel, próximo ao km 524, sentido Rio de Janeiro, para encontrar o marido, que é caminhoneiro.

Por volta de 1h30, o funcionário de um posto de gasolina ouviu um barulho e uma menina gritando “papai, papai”. O suspeito atropelou a vítima e passou com o caminhão por cima do corpo. A mulher morreu ainda no local. A criança ficou sob cuidados da avó.

Colegas de trabalho estão chocados e emocionados com a tragédia. Jaqueline era monitora de alunos autistas e com déficit de atenção. Ela cuidava de oito crianças por dia.

(com informações de Rômulo Ávila e Oswaldo Diniz)

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Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.