Moradores do bairro Funcionários, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, procuraram a Itatiaia neste domingo (26) para denunciar o que acreditam ser a derrubada irregular de uma árvore de ‘300 anos’, em um terreno da rua Cláudio Manoel. A médica Íngred Barros Koehne está indignada.
“Estou denunciando a supressão, corte total, de uma árvore de 300 anos. Essa supressão total foi aprovada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), com a alegação de que representa risco. Só que essa pequena construção é da Vivo e foi construída respeitando essa árvore e, agora, eles estão pedindo a supressão total. Então, eu gostaria que suspendessem essa poda até a averiguação da situação.”
Documentos encaminhados à Itatiaia mostram que o corte da árvore, um Ficus, foi autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte em razão do risco de queda.
“A supressão da árvore, Ficus elástica, de grande porte foi pedida alegando que a mesma possui copa muito grande com galhos projetados sobre área do imóvel vizinho, área do passeio e via de trânsito de veículos, tendo ocorrido queda de galhos na área externa do imóvel com danos materiais a terceiros.”
A Vivo foi procurada pela Itatiaia, mas não conseguimos contato. Assim que tivermos retorno, essa matéria será atualizada.
Nota da prefeitura
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente informa que a análise de supressão partiu de uma solicitação da empresa de telecomunicações proprietária do terreno onde a árvore se encontrava. A primeira vistoria, realizada pela GERMAS-CS, vinculada à Subsecretaria de Zeladoria Urbana, da SMOB, apresentou parecer favorável à supressão e foi encaminhada à Gerência de Áreas Verdes e Arborização, da SMMA, por se tratar de uma espécie árborea expressiva. A segunda vistoria ratificou o primeiro parecer.
Tendo em vista que a árvore da espécie ficus elastica era de grande porte, possuindo copa muito grande com galhos projetados sobre área do imóvel vizinho, área do passeio e via de trânsito de veículos e que - mesmo após realização de poda de adequação já houve queda de galhos na área externa do imóvel com danos materiais a terceiros -, tornou-se recomendável a supressão para minimizar riscos de quedas de galhos no local e a ocorrência de acidentes mais graves.
Com informações da Kátia Pereira.