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Carnaval BH: preconceito de gênero não tem lugar, veja depoimento

Murilo Castro, em transição de gênero, curtiu a folia no Bloco Faraó, no Centro de Belo Horizonte

Murilo Castro curte o Carnaval no Bloco Faraó

No Carnaval de Belo Horizonte não tem espaço para nenhum tipo de preconceito, inclusive o de gênero. Todo mundo é bem-vindo para curtir os bloquinhos e festejar. Murilo Castro sabe bem disso. O folião conversou com a Itatiaia no Bloco Faraó, que desfilou na Av. Afonso Pena, no Centro.

Murilo é uma pessoa em transição de gênero. Ele conta que, no nascimento, foi registrado Maria Clara, mas desde cedo não se reconhecia como uma pessoa do gênero feminino. Há pouco tempo realizou a alteração do nome em documentos oficiais e, hoje, viveu seu primeiro Carnaval como Murilo.

O folião curtiu o Bloco Faraó, cortejo conhecido por ser um ambiente seguro e sem preconceito, que reúne vários públicos, inclusive o LGBTQIAP+.

Murilo comentou que se sente seguro na folia. “A gente tem que pensar que à nossa volta, a todo momento a gente sofre um preconceito ou outro, né? Mas me sinto seguro sim”, reflete.

E contou sobre sua experiência no bloco: “quem nunca veio por medo, vergonha ou algum constrangimento, venha! Faça esse papel! O Faraó é muito bom e super inclusivo!”.

Estudante de jornalismo na UFMG, estagiário no jornalismo digital da Itatiaia.