Os metroviários decidiram por iniciar uma greve total a partir da próxima terça-feira (14). O setor se posiciona contra a privatização e pedem a revogação do leilão, que vendeu o metrô de BH no último dia 22 de dezembro.
A decisão foi tomada em assembleia geral organizada no início da noite desta sexta-feira (10). Os metroviários afirmam querer a garantia dos empregos dos funcionários concursados da Companhia Brasileira de Trens Urbanos. A greve será por tempo indeterminado.
“A categoria acaba de decidir por iniciar uma greve contra a privatização pela revogação do leilão, pela garantia dos 1600 empregos dos chefes de famílias que tiram seus sustentos da CBTU, por tempo indeterminado, a partir de zero hora do dia 14 [de fevereiro]”, afirma Pablo Henrique, diretor da Federação Nacional dos Metroviários.
A presidente do Sindmetro, Alda Lúcia, ressaltou que a greve não é contra o Carnaval, mas pela manutenção dos empregos dos metroviários.
“Essa intenção da dessa paralisação é pra que comece, de fato, as negociações, e que a gente leve para o papel tudo aquilo que a gente precisa com relação aos empregados de Belo Horizonte. Não é uma greve contra o governo, não é uma greve contra o Carnaval, é simplesmente uma greve pelos empregos da categoria metro-ferroviária de Minas Gerais. Temos apenas um ano de estabilidade e já sabemos que a empresa que ganhou não tem interesse em ficar com os empregados”.