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Irmã de vítima encontrada sem o couro cabeludo em Esmeraldas desabafa: ‘cena muito forte’

Corpo da mulher foi encontrado pela mãe ao lado do marido e do bebê de apenas 1 ano; casal tinha sinais de tortura e marcas de tiros

Corpo da mulher foi encontrado pela mãe ao lado do marido e do bebê de apenas 1 ano; casal tinha sinais de tortura e marcas de tiros

A irmã da mulher encontrada morta, sem o couro cabeludo e com um braço decepado, além de marcas de tiros em Esmeraldas, Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao lado do marido e do bebezinho de apenas 1 ano e 4 meses, disse à Itatiaia que não desconfia do que pode ter acontecido com o casal. O corpo foi localizado nessa segunda-feira (23) pela mãe da vítima.

“Na quinta-feira de manhã, minha mãe tentou entrar em contato com ela e não conseguiu. O telefone dela já caia direto na caixa postal. Tentamos entrar em contato com meu cunhado também e a gente não conseguiu. Era eu e a minha mãe ligando. Aí, hoje (23) pela manhã ela resolveu vir aqui, sozinha, pra ver o que estava acontecendo. Quando ela chegou aqui ela se deparou com os dois mortos e o meu sobrinho chorando demais, muito assustado. Inclusive, ela está com o meu sobrinho no hospital. Ela também está passando mal. É uma cena muito forte pra uma mãe ver, né?”, relatou a irmã que pediu para não ser identificada.

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A vítima, de 19 anos, teve o couro cabeludo arrancado e um braço decepado, já o homem, de 26 anos, apresenta ferimentos e sinais de tortura no corpo. Marcas de bala também foram encontradas nos corpos e na casa. O bebê, de 1 ano e quatro meses, estava vivo e com sinais de desnutrição.

Segundo perícia da Polícia Civil, as vítimas teriam sido assassinadas na última quinta-feira (19) e, desde então, o bebê estava sozinho no local sem comer e nem beber nada há quatro dias. O caso está sendo investigado. O bebê foi levado em estado grave para um hospital em Esmeraldas onde segue internado.

A irmã da vítima disse que ninguém, da vizinhança, entrou em contato com a família ou fez qualquer tipo de denúncia. A família não imagina o que pode ter acontecido.

“Minha mãe tem amigos aqui no bairro, mas nenhum dos vizinhos ligou para ela pra falar nada. Os policiais também falaram que não houve nenhuma denúncia. Eu não suspeito de nada. Até porque, com o meu cunhado eu não tinha muita intimidade. Eu não conversava muito com ele. A minha irmã era uma pessoa tranquila. Só que já tinha algum tempo que nós não fazíamos contato. Então, eu não sei se ela estava sofrendo alguma coisa. Não sei informar.”

Cursou jornalismo no Unileste - Centro Universitário Católica do Leste de Minas Gerais. Em 2009, começou a estagiar na Rádio Itatiaia do Vale do Aço, fazendo a cobertura de cidades. Em 2012 se mudou para a Itatiaia Belo Horizonte. Na rádio de Minas, faz parte do time de cobertura policial - sua grande paixão - e integra a equipe do programa ‘Observatório Feminino’.
Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.