Moradores do bairro Lagoinha, na região Noroeste de Belo Horizonte, se manifestaram após o aplicativo de corridas 99 classificar a região como cracolândia. Os moradores alegaram que este tipo de classificação alimenta preconceitos contra o bairro.
Além disso, as pessoas também alegam que já possuem dificuldade de conseguir corridas na região, devido ao preconceito e medo que motoristas têm com o local.
Em nota, a 99 disse que a classificação de áreas no aplicativo são feitas por meio de dados coletados com as Secretarias de Segurança Pública dos Estados, informações internas do aplicativo e colaboração de parceiros.
Leia na íntegra:
“A 99 atua para ser a melhor opção de mobilidade urbana para as pessoas, oferecendo um transporte acessível e democrático para as 1.600 cidades em que está presente.
Para equilibrar a necessidade dos motoristas parceiros por segurança sem excluir regiões específicas, a 99 trabalha com transparência e possui uma política de tolerância zero a qualquer tipo de discriminação, seja ela de raça, gênero, religião, orientação sexual, idade, classe social, local de moradia, entre outras.
A classificação de áreas na 99 é feita por meio de dados coletados junto às Secretarias de Segurança Pública dos Estados, informações internas do app e a colaboração de condutores parceiros. Os dados são dinâmicos e as zonas de risco podem variar - por exemplo, uma região pode ser movimentada no horário comercial, mas deserta à noite e, por isso, pode ser considerada de risco em horários específicos.
Antes de aceitar a corrida, os motoristas parceiros são notificados sobre corridas em região de área de risco e podem aceitar ou não, sem qualquer tipo de penalização. Os motoristas são autônomos e decidem quais corridas aceitar, baseados nos próprios contexto e experiência.
Vale destacar ainda que, segundo dados internos da 99, a taxa de cancelamento de corridas por motoristas parceiros têm média de 5% em todo o país”.