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Criança mineira com doença rara precisa de R$ 150 mil para custear tratamento; saiba como ajudar

Família também busca um doador de medula óssea para barrar o avanço da doença

João Francisco Ferreira Diniz, que tem 8 anos, aguarda doador de medula óssea

O mineiro João Francisco Ferreira Diniz, de 8 anos, precisa angariar fundos para tratar uma doença rara em Curitiba, no Paraná. Para isso, familiares e amigos fizeram uma campanha com o intuito de arrecadar R$ 150 mil - dinheiro que possibilitaria ao pequeno fazer o tratamento que tem previsão de término apenas quando ele completar 18 anos. Além disso, João precisa de um doador de medula óssea para suspender o avanço da doença.

A criança foi diagnosticada com Leucodistrofia - uma condição genética grave, neurodegenerativa e fatal. O tratamento inclui exames genéticos, honorários advocatícios, moradia e deslocamento até Curitiba. Lá, ele passará por quimioterapia e, assim que conseguir o doador de medula, será submetido a um transplante.

Luciana Patrícia dos Santos Ferreira, mãe da criança, explica que o tratamento hospitalar foi obtido por meio de uma “decisão liminar que vem sendo cumprida pelo plano de saúde”. No entanto, para custear os demais gastos, a família precisa da ajuda de outras pessoas.

“Nossa família precisará então ir para Curitiba e João Francisco passará pelo processo de quimioterapia, para a realização do transplante, ficando um mínimo de 30 a 40 dias internado. Após este período, é necessária a permanência ainda na cidade por um mínimo de 100 dias após o transplante para acompanhamento próximo da evolução do caso”, disse.

Além disso, após voltar para casa, a família precisará fazer retornos periódicos para acompanhamento da criança. A previsão é de que os retornos encerrem quando João completar 18 anos.

“Para as despesas previstas e levando em conta que a decisão judicial para a cobertura pelo plano de saúde será mantida, a estimativa de custos gira em torno de R$ 150 mil”, completou.

O que é Leucodistrofia?

À Itatiaia, a mãe do pequeno explicou como a doença atua. “Sua evolução se dá com perdas cognitivas e motoras, levando à perda da fala, deambulação e visão até a evolução para o óbito. Atualmente, o único tratamento disponível é o transplante de medula óssea para a suspensão da evolução da doença. Este tratamento não é realizado em Belo Horizonte, somente em centros especializados para o tratamento desta doença rara, no caso a cidade de Curitiba”.

“Importante também destacar que a doença é rara, mas o tratamento disponível e que será realizado por ele possui forte embasamento científico, é comprovado, apesar de não constar no rol da Agência Nacional de Saúde”, acrescentou.

Luciana faz um alerta sobre a importância da doação de medula. “É um procedimento relativamente simples para o doador, mas que é capaz de salvar muitas e muitas vidas. Seguimos em busca do doador do João Francisco. Peço a inclusão de nosso filho nas orações de cada um de vocês”.

Como posso ajudar o João?

PIX:

31 987077312

Transferência bancária:

Banco Inter - 077

João Francisco Ferreira Diniz

CPF: 146.523.796-84

Agência: 0001

Conta: 25838265-1

Patrícia Marques é jornalista e especialista em publicidade e marketing. Já atuou com cobertura de reality shows no ‘NaTelinha’ e na agência de notícias da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt). Atualmente, cobre a editoria de entretenimento na Itatiaia.