A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) explicou que o salário dos empregados que aderiram à greve do metrô de Belo Horizonte será descontado durante o período.
Nessa sexta-feira (16), uma assembleia foi realizada e os metroviários optaram por manter a greve com paralisação total e descumprir decisão judicial que previa o funcionamento de escala mínima durante o período.
A classe é contra o leilão da concessão do metrô da capital que está previsto para a próxima quinta-feira (22). A categoria alega preocupação quanto ao futuro de cerca de 1,6 mil cargos efetivos.
Em nota, a CBTU informou que uma audiência de conciliação foi marcada entre a companhia e o Sindicato dos Metroviários (Sindimetro-MG) com mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) para a próxima segunda-feira (19).
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Decisão judicial
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A companhia destaca que pediu o aumento do valor da multa e protocolou documentos comprovando ao judiciário a arbitrariedade do sindicato dos Metroviários em acatar a decisão judicial.
‘Greve continua até governo recuar’
Após a assembleia dessa sexta-feira, o diretor da Federação Nacional dos Metroviários, Pablo Henrique, disse que a decisão foi quase unânime. “A decisão, por quase unanimidade, é que a greve continue 100%, até o governo recuar por tempo indeterminado. Nós vamos estar ainda fazendo mais manifestações, mais assembleias, mas a decisão da categoria é essa. Três anos sem nos escutar, tem que nos escutar agora”, afirmou.
Alternativa
Com o metrô parado, uma alternativa é a linha emergencial é E019 que opera entre 5h30 e 23h. Os coletivos têm ponto de partida na estação Eldorado, em Contagem, com destino a Belo Horizonte. A linha emergencial é direta, ou seja, segue sem paradas de Contagem à capital mineira.
Com informações de Gustavo Cícero