Dois trabalhadores foram resgatados em condições análogas ao trabalho escravo em Estrela do Indaiá, na região Centro-Oeste de Minas. A ação aconteceu entre 10 e 17 de outubro, com participação de auditores-fiscais do trabalho e também do Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM), vinculados à Subsecretaria de Inspeção do Trabalho.
Os homens trabalhavam em uma carvoaria, e moravam em um galpão feito para armazenamento de máquinas e ferramentas. Eles viviam em meio a entulhos, morcegos e insetos, e não tinham armários para guardar as roupas.
Os trabalhadores também não tinham registro formal, e não foram submetidos a qualquer exame médico antes de desempenhar a função. Eles receberam cerca de R$ 8,6 mil como verbas trabalhistas e rescisórias, além de indenização de R$ 12 mil, segundo acordo entre o empregador da dupla e o Ministério Público do Trabalho (MPT).
A operação ainda foi coordenada pela Auditoria-fiscal do Trabalho, e contou com participação do MPT e da Polícia Federal. Houve ações de fiscalização também nas regiões Sul, Central e no Campo das Vertentes, todas em Minas Gerais.