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Cemig retira decoração da ‘Rua da Copa’, em Belo Horizonte: ‘questões de segurança’

Decoração é tradição de 24 anos de moradores do bairro Caiçara

Técnicos da Cemig estão na rua da Copa

Técnicos da Cemig estão retirando, na manhã desta quinta-feira (20), parte da decoração da Rua da Copa, tradição de 24 anos de moradores do bairro Caiçara, lado Noroeste de Belo Horizonte, em anos de disputa da Copa do Mundo de Futebol.

“Eles disseram que é uma determinação e que é perigoso porque está perto da subestação. O detalhe é que não está perto da subestação. Além disso, são sete copas que fazemos e nunca houve problema”, disse a bancária Patrícia Bruno, de 51 anos.

Em nota, a Cemig esclarece que, por questões de segurança, é proibido instalar objetos e itens de decoração em postes e outros componentes da rede elétrica, incluindo os padrões de energia das residências, devido ao risco de acidentes.

“Com a aproximação da Copa do Mundo FIFA 2022, como é de praxe, a companhia vem identificando ornamentações em estruturas que comportam a rede elétrica e iniciou ações de retirada desses materiais, para evitar acidentes que podem causar até fatalidades. A Cemig orienta que, em vias públicas e praças, os enfeites e ornamentos devem ser instalados longe das redes de energia, não podendo ser afixados em postes e nunca fixados com arames metálicos, pois além dos riscos de acidentes, também dificultam o acesso dos eletricistas da companhia para a manutenção do sistema elétrico”.

A rua Francisco Bicalho é decorada desde o Mundial disputado na França, quando moradores se reuniram para enfeitar as ruas. Neste ano, a tradição foi mantida e ganhou um aviso: “Não é política, é Copa”.

A edição deste ano tem uma novidade: a rua foi selecionada como a representante de Belo Horizonte em um concurso que vai reunir outros cinco locais de diferentes cidades do país.

Jornalista formado pela Newton Paiva. É repórter da rádio Itatiaia desde 2013, com atuação em todas editorias. Atualmente, está na editoria de cidades.