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Privatização do metrô: ‘valor da passagem se mantém’, garante secretário

Atualmente, a tarifa cobrada pela CBTU é de R$ 4,50

Obras iniciam após assinatura de contrato

Muitos usuários do metrô de Belo Horizonte têm dúvida quanto ao valor da passagem após a possível privatização da CBTU. Nesta sexta-feira (23), o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcatto, afirmou que o valor continuará o mesmo, ou seja, R$ 4,50, mesmo com a oferta de ações à iniciativa privada. A sessão na Bolsa de Valores foi marcada para 22 de dezembro, conforme publicação de hoje do Diário Oficial da União

“O valor da passagem se mantém. Não há previsão de aumento, então a estruturação toda do projeto foi feita pelo valor já praticado hoje”, esclareceu.

Marcatto explicou também que os reajustes serão realizados da forma já adotada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). “Só tem os reajustes normais de inflação anual, isso já ocorre na CBTU, e a privatização não vai gerar nenhum aumento em cima desse valor”, garantiu.

Segundo ele, as obras para privatização do metrô devem ser concluídas em até 6 anos a partir da assinatura do contrato. A previsão é de que cerca de 270 mil usuários sejam beneficiados.

Edital

O Governo Federal publicou, nesta sexta-feira (23), o edital de concessão do metrô de BH para a iniciativa privada.

O documento marca o leilão para o dia 22 de dezembro deste ano, na B3, a Bolsa de Valores. É a primeira vez que a concessão do metrô de BH tem data marcada para oferta de ações no mercado.

A peça é assinada por Lidiane Delesderrier Gonçalves, superintendente da Área de Parcerias em Infraestrutura Econômica e Desinvestimento do BNDES.

Metroviários de BH, contrários à proposta de concessão, estão desde 25 de agosto em greve, cumprindo escala mínima.

Com informações de Cléver Ribeiro

Enzo Menezes é chefe de reportagem do portal da Itatiaia desde 2022. Mestrando em Comunicação Social na UFMG, fez pós-graduação na Escola do Legislativo da ALMG e jornalismo na Fumec. Foi produtor e coordenador de produção da Record e repórter do R7 e de O Tempo
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Edilene Lopes é jornalista, repórter e colunista de política da Itatiaia e podcaster no “Abrindo o Jogo”. Mestre em ciência política pela UFMG e diplomada em jornalismo digital pelo Centro Tecnológico de Monterrey (México). Na Itatiaia desde 2006, já foi apresentadora e registra no currículo grandes coberturas nacionais, internacionais e exclusivas com autoridades, incluindo vários presidentes da República. Premiada, em 2016 foi eleita, pelo Troféu Mulher Imprensa, a melhor repórter de rádio do Brasil.