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Motoboys marcam protesto após morte de colega durante entrega: ‘eles meteram bala sem saber quem era’

Fabrício da Silveira Rocha, de 36 anos, acumulava três trabalhos por dia para sustentar com a esposa os dois filhos

abricio da Silveira Rocha trabalhava em uma lanchonete no bairro Nazaré

Está previsto para esta segunda-feira (12) um protesto de moradores após a morte de um motoboy de 36 anos, no bairro Belmonte, na região Nordeste de Belo Horizonte. O ato está marcado para às 18h, na BR-381, próximo ao bairro Goiânia.

O crime aconteceu no último sábado (10). Fabrício da Silveira Rocha trabalhava em uma lanchonete no bairro Nazaré e tinha uma entrega para fazer no vizinho Novo Aarão Reis. Para encurtar o trajeto, ele decidiu passar por uma pequena ponte improvisada. Dois homens armados estavam no local. Eles exigiram que os motociclistas levantassem as viseiras do capacete, para mostrar o rosto. Fabrício ficou assustado, tentou retornar com a moto, levou dois tiros e morreu no local.

De acordo com a família, Fabrício acumulava três trabalhos por dia para sustentar com a esposa os dois filhos.

“Ele nunca mexeu com coisa errada. A gente já perdeu o irmão em um acidente de carro. Agora, o Fabrício foi de forma cruel e covarde. Eles meteram bala sem dó, sem saber quem que era”, disse Romário Rocha, o irmão da vítima.

Romário disse que, também, já trabalhou como motoboy. “Os motoboys fazem aquele trajeto”, acrescentou.

(com informações de Oswaldo Diniz)

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