Empresas que fabricam produtos alimentares para animais que levam propilenoglicol em sua composição e foram adquiridos na empresa Tecno Clean Industrial LTDA devem suspender o uso de dois lotes. São eles: D5053C22 e AD4055C21. A determinação é do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que
“O propilenoglicol é um aditivo permitido tanto para alimentação animal quanto para alimentação humana. Nesse caso, a causa em investigação é uma contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol. A causa está sendo investigada”, diz parte da nota do ministério.
O MAPA ainda orientou que as empresas “devem identificar os produtos fabricados com o uso dessas matérias primas e, caso encontrem, devem fazer o recolhimento no comércio atacadista e varejista”.
Além disso, de acordo com a pasta, os “procedimentos deverão ser comunicados aos serviços de inspeção de produtos de origem animal de cada jurisdição, para controle e ações complementares do Mapa”.
O MAPA também solicitou que associações compartilhem com seus filiados as informações. O comunicado foi enviado para a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), Sindirações, Associação Brasileira da Indústria e Comércio de Ingredientes e Aditivos para Alimentos (Abiam) e a Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra).
Em nota enviada à Itatiaia, a Tecnoclean, que fica em Contagem, na região Metropolitana de Belo Horizonte, explicou que “não fabrica propilenoglicol, apenas tendo comprado da empresa A&D Química Comércio Eireli (que é o importador) e revendeu ao mercado nacional como apenas distribuidor”. Ainda, conforme o texto, a “falha deve ser entendida entre o importador e o fabricante”
“A empresa Tecnoclean está a inteira disposição das autoridades públicas e sanitárias, totalmente aberta à transparência e para provar a lisura de sua conduta no mercado de alimentos de Pets”, conclui a nota.
Bassar se manifesta
Na última sexta-feira (2),
Nessa quarta (7), a empresa informou que
Entenda
A
Na sexta passada, a Polícia Civil divulgou
Conforme a perita criminal Renata Fontes, três produtos diferentes da Bassar passaram por processamento. Todos eles foram entregues pelos tutores. “Recebemos desde o início da semana materiais que foram encaminhados pela delegacia do consumidor para análise”, destacou em coletiva.
“Nós identificamos a presença do monoetilenoglicol em um dos produtos que foram encaminhados à perícia. Praticamente todos que foram encaminhados foram processados”, detalhou a perita.