O presidente da Associação do Magistrados Mineiros (Amagis), Luiz Carlos Rezende e Santos, defendeu a decisão do juiz Daniel Dourado Pacheco que proibiu a entrada de novos presos do Centro de Remanejamento de Presos, o Ceresp da Gameleira, na região Oeste de Belo Horizonte.
“Superlotação. E mais do que isso: há uma situação de risco aos policiais penais, àquelas pessoas que trabalham naquela unidade e a ausência de profissionais de saúde para atender a população prisional”, disse.
Em entrevista exclusiva ao programa Itatiaia Patrulha nessa sexta-feira (26), o secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco criticou a decisão, disse que todos foram surpreendidos e responsabilizou o juiz por possíveis consequências.
“Acho que o secretário Rogério foi mal informado quanto ao caso. Não se trata, absolutamente, de uma decisão avulsa ou mal pensada. O juiz simplesmente cumpriu aquilo que está determinado entre o Ministério Público e também o Governo de Minas”, disse.
Polícia Civil
Em nota, a Polícia Civil ‘esclarece que a interdição do CERESP Gameleira tem impactado os trabalhos das delegacias de plantão de Belo Horizonte. Em decorrência da interdição, as pessoas autuadas em flagrante permanecem presas nas delegacias de plantão à disposição da Justiça”, diz a nota, que destaca que a interdição seja revista pelas autoridades competentes.
A reportagem aguarda posicionamento do Ministério Público e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
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Confira a entrevista do secretário de Justiça: