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‘O que me dói mais são as últimas lembranças’, diz pai de Bárbara Vitória

Rogério Rodrigues pede por Justiça. Suspeito de ter matado Bárbara Vitória passa por teste de DNA

Corpo de Bárbara vai ser velado nesta quarta

Estou com o coração partido, levou um pedaço dele. Antes (do desaparecimento) ela ainda falou comigo: pai, eu te amo. O que me dói mais são as últimas lembranças’”.

Essas são as palavras de Rogério Rodrigues, pai da menina Bárbara Victória, de 10 anos, encontrada morta após sair para comprar pão no último domingo (31).

“Tudo aponta para o cara que mexeu com ela porque encontrou o pão na casa dele. Foi preso, solto e no outro dia aconteceu uma tragédia dessa (o corpo foi encontrado)”, acrescentou.

Imagens de câmeras de segurança mostram Bárbara andando lado a lado com o suspeito logo após ela ter saído da padaria onde foi comprar pães para a família, no último domingo (31).

Na casa do suspeito também foi encontrada uma sacola de pães parecida com a que a criança segurava quando sumiu. Esses são indícios apontados como muito fortes sobre a possível participação do suspeito.

Conforme a Itatiaia publicou com exclusividade nesta quarta (3) , o suspeito passou por um teste de DNA feito pela Polícia Civil na noite de ontem (2) no Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, na avenida Augusto de Lima, no Barro Preto. O teste deve demorar cerca de 15 dias para ficar pronto.

O resultado do teste será comparado com o material encontrado no corpo da criança assassinada.

O homem, de 50 anos, chegou a ser detido pela Polícia Militar (PM) na segunda-feira (1º), antes do encontro do corpo de Bárbara, mas foi liberado pela Polícia Civil por falta de provas concretas.

O pai faz um apelo: “Só quero que prenda a pessoa que fez isso com ela, que levou uma princesa, um anjo. Mas ela está no céu, olhando por todos nós”.

O corpo de Bárbara foi encontrado na manhã dessa terça-feira (2) em um matagal que fica atrás de um campo de futebol, no bairro Landi, em Ribeirão das Neves.

A criança estava com uma camisa do Atlético, vista nas filmagens, mas sem a parte de baixo da roupa. Ela foi enforcada com um fio.

Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.
Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.