O Grupo Especial das escolas de samba de Belo Horizonte começou com uma ode aos “causos” da lenda do Caboclo d'Água, tradicional figura do folclore mineiro. O personagem foi o tema do desfile da Imperatriz de Venda Nova, primeira agremiação a desfilar nesta terça-feira (13).
A Imperatriz passou pela passarela montada na Avenida Afonso Pena, no Centro, apostando em uma comissão de frente com roupas em tons esverdeados. Depois, veio o abre-alas, com uma representação do Caboclo.
Ao longo do desfile, a escola apresentou alas com coreografias específicas.
A bateria da Imperatriz, batizada de Onda Verde, tocou ao lado de um time de canto liderado por Léo Capoeira, interprete trazido do Rio de Janeiro pela agremiação.
"É uma história linda, maravilhosa, desses ‘causos’ antigos. A escola se divertiu. Foi legal”, disse Léo, à Itatiaia, ao comentar o enredo da escola de Venda Nova.
Reverência ao folclore
O Caboclo retratado no desfile da Imperatriz vive, segundo a lenda, nas profundezas do Rio São Francisco. Se não gostar de um pescador, a figura costuma afugentar os peixes daquela rede.
A rede de pesca, aliás, foi destaque no abre-alas da Imperatriz. Para Léo Capoeira, as alegorias vistas em BH têm ganhado tamanho.
“Isso é mérito do Carnaval de BH. O pessoal está ficando mais ousado. Há tempo isso não acontecia. Os carros estão maravilhosos”, festejou.
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