O empresário
Maroni atuou por décadas no setor de entretenimento, à frente da balada localizada no bairro Moema, na região Centro-Sul, e eventos em toda a capital paulista. Foi por conta das “noitadas” que ele caiu na prisão, mais de uma vez.
Relembre:
Em 1998, o empresário foi preso pela primeira vez acusado de explorar a prostituição na boate Bahamas. Na ocasião, cerca de outras 150 pessoas também foram detidas no local.
Anos depois, ele foi preso em flagrante por porte de arma de uso restrito do Exército. No mesmo ano, documentos apreendidos apontaram o pagamento de propinas a funcionários da prefeitura, policiais e militares da Aeronáutica.
Segundo investigações, a intenção era facilitar o funcionamento dos negócios e a construção do hotel no estabelecimento. Na época, Baroni afirmou que, com a inauguração de um hotel, a balada iria se tornar uma “Disneylândia do prazer”.
Tempo depois, em 2007, a Prefeitura de São Paulo decidiu encerrar o funcionamento da casa Bahamas e aplicar multas ao proprietário. Porém, Oscar afirmou que o estabelecimento era uma casa de prostituição, atividade considerada ilegal pela legislação brasileira e que não poderia ser licenciada pelo órgão municipal.
Ainda em 2007, o empresário ficou preso por 50 dias, suspeito de continuar com o esquema de prostituição na casa noturna. Ele chegou a ser acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de formação de quadrilha, tráfico de mulheres, exploração de prostíbulo e favorecimento à prostituição.
Dois anos depois, ele voltou à prisão, onde ficou por cerca de seis dias, suspeito de ameaçar uma ex-companheira, que era testemunha em um dos processo contra o empresário.
Participação em A Fazenda
Em 2014, após anos de polêmica, Oscar Maroni surpreendeu ao participar de A Fazenda 7, reality rural da Record. Ele dividiu a temporada com nomes como Pepê & Neném, Babi Rossi e Felipeh Campos, mas foi o primeiro eliminado.
Morte de Oscar Maroni
Em nota divulgada no site do estabelecimento, a família afirmou que o empresário “viveu intensamente, fiel às suas convicções e à sua liberdade”. A causa da morte não foi divulgada.
O empresário foi diagnosticado com Alzheimer em 2023 e vivia internado em uma casa de repouso desde janeiro de 2024. Em 2021, já tinha recebido o diagnóstico de câncer de próstata.
O estabelecimento, localizado no bairro Moema, seguirá aberto em homenagem ao proprietário. Atualmente, a administração do local é realizada por seus filhos Aratã Maroni e Aruã Maroni.