A traficante Penélope, também conhecida como “Japinha”, integrante do Comando Vermelho (CV), foi morta durante a megaoperação das polícias Civil e Militar realizada nessa terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.
O corpo dela foi encontrado em um dos acessos à comunidade, palco da operação considerada a mais letal da história do estado, que deixou ao menos 132 mortos, segundo balanço oficial divulgado nesta quarta (29).
Linha de frente do tráfico
Penélope era apontada como uma das principais pessoas da facção e atuava na linha de frente do grupo criminoso. Segundo investigações, ela era pessoa de confiança entre os chefes do tráfico, responsável por proteger as rotas de fuga dos comparsas e monitorar pontos de venda de drogas na região.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver a criminosa com uniforme camuflado e colete tático. As imagens mostram que ela teve o rosto desfigurado após ser atingida por tiros de fuzil na cabeça durante o confronto com os policiais.
Praça na Penha amanhece com dezenas de corpos
Na manhã desta quarta-feira (29), dezenas de corpos foram levados por moradores à Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio.
Deflagrada após mais de um ano de investigação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a “Operação Contenção” contou com cerca de 2,5 mil agentes, além de drones, helicópteros, blindados e veículos utilizados para remoção de barricadas.
A ação contou ainda com a participação de promotores do Ministério Público Estadual. Assim que os policiais chegaram, houve intensa troca de tiros.
(Sob supervisão de Lucas Borges)