O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) identificou, nessa quarta-feira (12),
De acordo com relatório da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia do MP, duas mortes foram consideradas atípicas para uma operação desse porte. As
O documento cita que
Ainda segundo o relatório, os demais corpos tinham lesões internas e externas, principalmente no tórax e no abdômen, características de confrontos armados, conforme os promotores. Algumas das vítimas usavam roupas camufladas, botas operacionais, coletes com carregadores de munição e luvas táticas. Nos bolsos foram encontrados celulares, munições e porções de “erva prensada”.
Após o envio do relatório, o MP recomendou uma análise detalhada das imagens das câmeras corporais dos agentes e de outros registros da operação, com o objetivo de esclarecer a dinâmica das mortes.
Operação mais letal no Rio de Janeiro
A operação, que ocorreu nos complexos do
Durante a operação 121 pessoas foram mortas e 113 criminosos do Rio foram presos. No dia da operação,
De acordo com a PC, até o fim de setembro deste ano, 449 integrantes do Comando Vermelho foram presos no Rio. Durante a operação dez adolescentes também foram apreendidos.
Em relação ao armamento usado pelos criminosos, o balanço da polícia confirmou a apreensão de 118 armas, sendo 91 fuzis, 26 pistolas, um revólver e 14 explosivos. O delegado ressaltou ainda que milhares de munições e centenas de carregadores ainda serão contabilizados.
Moradores do Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, levam ao menos 50 corpos para a Praça São Lucas após a megaoperação mais letal da história do Estado.
Segundo o delegado Felipe Curi, a investigação resultou na expedição de 180 mandados de busca e apreensão e 70 mandados de prisão no Rio, além de 30 mandados de prisão para traficantes do Pará. O delegado destacou que a operação contra os chamados “narcoterroristas” foi amplamente planejada.