O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que a corporação no Rio de Janeiro foi consultada sobre a
A declaração foi dada em entrevista coletiva em Brasília nesta quarta-feira (29). Andrei estava ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
“Houve um contato anterior, do pessoal da inteligência da Polícia Militar com a nossa unidade do Rio de Janeiro, para ver se haveria a possibilidade de atuar em algum ponto nesse contexto. A partir da análise do planejamento operacional, nossa equipe entendeu que não era uma operação razoável para que a gente participasse”, disse Andrei.
Já o ministro afirmou que a troca de informações sobre uma operação “dessa magnitude” não pode ser feita em nível de segundo e terceiro escalão.
Lewandowski destacou que, caso a ação exigisse participação federal, o presidente da República, o ministro da Justiça ou o diretor-geral da Polícia Federal deveriam ter sido informados.
“A comunicação entre governantes tem que se dar dentro de uma hierarquia mais elevada. Uma comunicação desse nível, desse porte, não pode ser acordada por segundo ou terceiro escalão. Se fosse uma operação que exigisse a interferência do governo federal, o Presidente da República deveria ter sido avisado, o ministro da Justiça ou o próprio diretor-geral da Polícia Federal”, falou Lewandowski.