A revolta tomou conta de familiares e vizinhos de Vitor Fernando Pereira Aurélio, de 27 anos, atingido no rosto e que teve o celular levado na
“Estou em choque. Vou te ser sincera: estou em choque. Tô parada até agora”, disse uma pessoa próxima à vítima, que preferiu não se identificar, de 59 anos. “Ele era um cara do bem, trabalhador, saía todo dia de madrugada para trabalhar”, acrescentou.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), Vitor havia acabado de sair de casa, na mesma região, para iniciar o turno como motociclista de aplicativo.
Poucos minutos depois, segundo o registro policial, a companheira, de 26, ouviu disparos de arma de fogo. Assustada, ela pediu a um vizinho que fosse até a rua Alameda Açucena, onde o corpo foi encontrado caído ao lado da motocicleta.
O casal vivia em união estável e tinha um filho pequeno. “Não sei nem como te explicar… Era carne e unha, pai e filho”, disse a familiar. “Até quando ele [filho] está com a mãe dele, dizia querer o pai. O Vitor que levava para creche, que buscava, que dava banho, que fazia tudo pela minha filha”, acrescentou, emocionada.
Após o trabalho da perícia, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou, por meio de nota, que deslocou a perícia ao local, onde foi realizada a coleta de vestígios.
“A PCMG esclarece que apura as circunstâncias, motivação e autoria do crime”, informou. Ninguém havia sido preso até o fechamento desta reportagem.
Segundo familiares, o sepultamento ocorrerá às 13h, no Cemitério da Paz, no bairro Caiçara, na Região Noroeste.