O empresário Ricardo da Silva Ferreira, responsável por
Em entrevista à Itatiaia, Ricardo explicou que o espaço armazenava mais de 150 toneladas de raspa de borracha, material altamente inflamável utilizado na fabricação de pisos de impacto para academias, além de aproximadamente 4 toneladas de resina, também empregada no processo de produção.
No local funcionava a empresa da família, equipada com cinco prensas hidráulicas, esteiras de separação, misturadores e outras máquinas industriais, todas destruídas pelo fogo.
O empresário contou que, por se tratar de materiais inflamáveis, a maioria do produto do galpão não é coberto pelo seguro, que protege somente a estrutura física do imóvel.
Incêndio que destruiu galpão em Betim, na Grande BH, causa prejuízo de R$ 1 milhão: ‘Reconstruir, né?’
— Itatiaia (@itatiaia) December 6, 2025
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Apesar da perda significativa, Ricardo afirma que já pensa na retomada:
“A gente luta, né? Comecei a trabalhar aos 14 anos, com carteira assinada, já fui trocador de ônibus e lutei a vida inteira. Não é agora que vou desistir. Obstáculos acontecem, mas a gente está aqui para ser forte. Vamos tentar reconstruir tudo de novo”, disse ele.
O Corpo de Bombeiros mobilizou quatro equipes para combater as chamas, que atingiram os três galpões. Ninguém ficou ferido. As causas do incêndio serão investigadas pela Polícia Civil.
Segundo o tenente Tiago Protón, do Corpo de Bombeiros, a ocorrência chegou à corporação por meio do 193. Ele explicou que o galpão mais atingido foi o que abrigava a fábrica de materiais emborrachados.
“Por isso houve uma maior concentração de danos, devido ao tipo de material armazenado”, afirmou.
Os galpões vizinhos, onde funcionavam uma transportadora, que armazenava principalmente eletrodos, e uma serralheria, também sofreram danos, porém em menor proporção, conforme o Corpo de Bombeiros.