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Gari é agredido a pauladas enquanto trabalhava em parque municipal de BH

Trabalhador, de 61 anos, ficou ferido e precisou receber mais de 20 pontos na cabeça

Gari, de 61 anos, ficou ferido e precisou receber mais de 20 pontos na cabeça após ser agredido em parque municipal de BH

Um gari de 61 anos ficou ferido após ser agredido a pauladas enquanto trabalhava no Parque Professor Amílcar Vianna Martins, no bairro Cruzeiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O caso ocorreu na última sexta-feira (17), porém só veio à tona recentemente, após o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) emitir nota de repúdio.

O profissional foi atacado sem qualquer motivo aparente por um homem de 31 anos que desferiu diversas pauladas em sua cabeça. Muito ferido, o gari recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul com múltiplos traumatismos. Ele levou mais de 20 pontos na cabeça.

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    Questionado sobre as agressões, o trabalhador afirmou não conhecer o autor e que nunca o tinha visto no local. No mesmo dia, ele prestou queixa na Polícia Civil (PC). Segundo a vítima, o suspeito não foi detido, sendo rapidamente dispensado.

    O Sindibel questionou, ainda, que mesmo com uma base da Guarda Civil Municipal (GCM) no local, o socorro ao homem chegou somente após as agressões.

    Segundo o sindicato, toda assistência jurídica será prestada pelo sindicato ao trabalhador.

    Prefeitura emite nota

    A Itatiaia entrou em contato com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) buscando entender que medidas serão tomadas pela administração pública em relação ao fato. Em nota, a PBH afirmou que tem prestado assistência ao profissional.

    “A Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) repudia a agressão sofrida pelo gari durante o desempenho de suas atividades profissionais. Tão logo a SLU tomou ciência dos fatos, o trabalhador passou a ser acompanhado por profissionais dos serviços de Psicologia, Assistência Social e Medicina e Segurança do Trabalho”, afirmou, em nota.

    Questionada sobre a suposta ausência de socorro pela GCM, denunciada pelo Sindibel, a PBH não se manifestou.

    Também entramos em contato com a Polícia Civil e aguardamos retorno.

    Maic Costa é jornalista, formado pela UFOP em 2019 e um filho do interior de Minas Gerais. Atuou em diversos veículos, especialmente nas editorias de cidades e esportes, mas com trabalhos também em política, alimentação, cultura e entretenimento. Agraciado com o Prêmio Amagis de Jornalismo, em 2022. Atualmente é repórter de cidades na Itatiaia.