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Metanol: Unicamp e Fiocruz vão auxiliar governo na detecção de casos

Unidades atuarão como laboratórios de referência para identificar intoxicações por bebidas adulteradas

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta segunda-feira (6) que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão apoiar o governo na detecção de casos de intoxicação por metanol.

Segundo Padilha, a medida vai garantir mais agilidade na confirmação de casos em todo o país, especialmente em São Paulo, onde se concentra a maior parte das intoxicações por metanol após pessoas ingerirem bebidas alcoólica adulteradas.

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“Isso pode ajudar a resolver a dúvida sobre casos confirmados ou não em SP, que é onde se concentra a maior parte dos casos. O laboratório da Unicamp também pode receber amostras de outros estados”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, São Paulo registra 178 casos suspeitos e 14 confirmados de intoxicação por metanol. No total, o Brasil soma 209 casos suspeitos e 16 confirmados.

“Além disso, a Fiocruz também vai colocar um laboratório à disposição dos estados que tenham dificuldades de realizar os exames de detecção do metanol. Assim, teremos dois grandes laboratórios de referência para o país inteiro”, completou o ministro.

Padilha também informou que o antídoto fomepizol deve chegar ao Brasil ainda nesta semana. O medicamento ficará concentrado nos Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox).

Segundo o ministro, o país receberá 2.500 ampolas de fomepizol, além de uma doação adicional de 100 unidades, totalizando 2.600 ampolas.

Repórter de política em Brasília, com foco na cobertura dos Três Poderes. É formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) e atuou por três anos na CNN Brasil, onde integrou a equipe de cobertura política na capital federal. Foi finalista do Prêmio de Jornalismo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023.