O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta segunda-feira (6) que a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão apoiar o governo na detecção de casos de intoxicação por metanol.
Segundo Padilha, a medida vai garantir mais agilidade na confirmação de casos em todo o país, especialmente em São Paulo, onde se concentra a maior parte das intoxicações por metanol após pessoas ingerirem bebidas alcoólica adulteradas.
“Isso pode ajudar a resolver a dúvida sobre casos confirmados ou não em SP, que é onde se concentra a maior parte dos casos. O laboratório da Unicamp também pode receber amostras de outros estados”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde,
“Além disso, a Fiocruz também vai colocar um laboratório à disposição dos estados que tenham dificuldades de realizar os exames de detecção do metanol. Assim, teremos dois grandes laboratórios de referência para o país inteiro”, completou o ministro.
Padilha também informou que o antídoto fomepizol
Segundo o ministro, o país receberá 2.500 ampolas de fomepizol, além de uma doação adicional de 100 unidades, totalizando 2.600 ampolas.