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Os detalhes foram revelados neste domingo (17), pelo Fantástico. Segundo o youtuber, a produção durou cerca de um ano e, antes de publicar, ele sentiu “aflição”, mas após muito pensar e criar coragem, o conteúdo foi publicado à 1h da manhã do dia 6 de agosto.
“Eu fiquei o dia inteiro com uma certa aflição, mas quando publiquei... Depois daquilo, tudo mudou. Quando acordei, tinha cerca de 4 milhões de visualizações”.
Felca detalhou que pessoas do seu convívio pessoal foram abusadas sexualmente na infância, e que elas foram as responsáveis pela produção do conteúdo. “Eu pensava em como consolar aquela pessoa e comecei a estudar sobre o assunto. Com isso pensei: eu estou em um lugar de poder ver uma coisa que não é tão legal e falar sobre ela”, disse ele.
Felipe Bressanim Pereira, de 27 anos,
O youtuber afirma também que, ao contrário de muitos influenciadores que têm o poder de falar sobre o assunto e não exercem, ele decidiu exercer. “Não tem muito o que explicar, é só essa diferença, né?”.
Felca diz também que o que mais o incomodou durante a pesquisa foi o fato de que famílias estavam envolvidas nas diversas histórias da internet. “Isso dá vontade de chorar. Imaginar como é a cabeça dessa criança viver nesse ambiente”, pontua ele, ao dizer que ficou abalado.
Ameças de morte
Durante a entrevista, Felca revelou que sofreu ameaças de morte, assim como pessoas do seu convívio. “Vou encontrar você na rua e vou te matar. Você vai morrer”, essas foram algumas das mensagens recebidas por ele, que afirma que “as mensagens não o abalam e que ele mantém a cautela”.
“Estou fazendo algo mais importante do que eu, desculpa aí, não vou conseguir parar”.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou neste domingo (17) que o Google quebre, em 24 horas, o sigilo de um usuário do serviço de e-mail da empresa que ameaçou.