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Suspeita de envenenar ovos de Páscoa fez degustação de trufas antes do crime

Jordélia Pereira Barbosa utilizou crachá falso e disse ser mulher trans para não precisar de apresentar documentação oficial em hotel

Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, fez uma degustação de trufas antes de supostamente enviar ovo de Páscoa envenenado para família e se passou por representante do produto. Para praticar o esquema, ela viajou 384 km de Santa Inês até Imperatriz, no Maranhão, onde utilizou um crachá falso para se hospedar em um hotel e assumiu uma nova identidade.

Segundo informações do portal G1, Jordélia prestou um serviço falso de degustação de trufas de chocolate em local próximo do trabalho de Miriam Lima, alvo do doce envenenado. Além disso, ela teria apresentado um crachá falso com o nome de Gabrielle Barcelli para dar entrada no hotel sob a alegação de que não poderia apresentar a documentação oficial porque é mulher trans e ainda não tinha conseguido o novo registro.

O crime

Na quarta-feira (16) a família de Maria Lira recebeu um ovo de Páscoa entregue por um motoboy e consumiu o alimento. Conforme informações da Polícia Civil do Maranhão, o chocolate estava envenenado, supostamente, pela ex-namorada do atual companheiro de Maria Lira, Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos.

Como consequência da intoxicação, Luis Fernando, de 7 anos, filho de Maria Lira, morreu, e a mulher e a filha dela, Evely Fernanda, estão internadas em estado gravíssimo.

Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por vingança e ciúmes porque o atual companheiro de Maria Lira é ex-namorado de Jordélia.

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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento