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Criança de 2 anos fica sem andar e falar após choque em tomada de casa, em SP

Segundo a mãe da criança, a menina teve uma parada e uma lesão cerebral e agora precisa de cadeira de rodas

Uma criança de dois anos enfiou a mão em uma tomada e ficou “grudada” no local após tomar um choque elétrico, em Santos, no litoral de São Paulo. Atualmente, a menina ficou com graves sequelas, sofreu uma parada cardiorrespiratória e uma lesão cerebral.

Atualmente, Sophia Andrade da Silva precisa de uma cadeira de rodas. Ela sofreu o acidente em dezembro de 2024 e agora não fala, não anda e não consegue segurar o tronco. Segundo a mãe da criança, a Prefeitura informou que o prazo para fornecimento seria de cerca de um ano e meio.

A família está realizando uma vaquinha online para arrecadar fundos para o tratamento da menina, que custa em torno de R$ 5 mil para dez sessões.

“Hoje ela não fala mais, não está andando, não consegue segurar o tronco, a cabeça. Ela está tomando remédio e fazendo fisioterapia”, disse a mãe da criança, a autônoma Shirley de Jesus Andrade, de 26 anos. “Estou tentando ser muito forte”.

Quando tudo aconteceu, Sophia tinha apenas 1 ano e 11 meses enquanto cochilava com o pai em um quarto do local onde moram. A menina levou em silêncio e enfiou a mão em uma tomada. Ela foi encontrada desfalecida.

Na época, ela precisou ser reanimada pela equipe médica e, conforme o laudo médico, a criança teve sequela de falta de oxigênio no cérebro secundária à parada cardiorrespiratória.

Sophia teve tetraparesia espástica, sendo uma condição que causa perda de força nos quatro membros, assim perdendo o controle do tronco e distúrbio de sono, segundo o g1.

A Santa Casa de Santos informou, por meio de nota, que a paciente deu entrada no hospital no dia 19 de dezembro de 2024, proveniente da UPA Central. Ela recebeu o suporte clínico da equipe multidisciplinar e teve alta em 7 de fevereiro deste ano para seguimento ambulatorial.

Em relação às órteses, próteses e materiais especiais, a Secretaria de Saúde informou que são adquiridos via licitação, conforme lei em vigor no Brasil. A paciente é assistida pelo Centro Especializado em Reabilitação (CER) e a prescrição da cadeira é de fevereiro deste ano.

“O processo para a aquisição de cadeiras motorizadas e de banho está em andamento e seguirá o rito da administração pública”, afirmou a pasta.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.
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