Morto a tiros, o policial João Pedro Marquini, de 38 anos, morreu no último dia (30) e
A principal suspeita da polícia é que a vítima tenha feito isso para o amigo ouvir o que estava acontecendo ao seu redor, segundo informações do g1. João levou cinco tiros de fuzil e morreu na hora. Já sua esposa, a juíza Tula Corrêa de Mello, que estava em outro carro, conseguiu escapar.
A morte de Marquini movimentou diversos policiais ao Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio, nessa segunda-feira (31), onde o corpo passou por perícia. O enterro será nesta terça-feira (1), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Em nota, a Core afirmou que o policial era “respeitado e admirado por seus irmãos”, além de ser uma referência para os outros agentes. “Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger a sociedade, sempre com bravura e altruísmo”, diz o texto. “Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: comissário de polícia”, completou.
Quem era João Pedro Marquini
Marquini deixou três filhos e estava há 11 anos na Polícia Civil (PC). Tula Mello, juízade Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do 3º Tribunal do Júri da Capital se casou com o policial em fevereiro de 2024. Nas redes sociais diversas fotos foram postadas em viagens e momentos românticos.
No dia do acidente, João Pedro e Tula foram à casa da mãe de Marquini em Campo Grande, para buscar o veículo do policial, um Sandero. Porém, Durante a volta para casa, na Barra da Tijuca, a juíza foi dirigindo o Outlander dela, que é blindado, enquanto o policial levou o Sandero. Em vez de passar pelo Túnel da Grota Funda, onde havia uma blitz da Lei Seca, o casal optou pela serra. Motoristas dizem que a via, que tem pontos com o matagal invadindo as pistas, virou rota de fuga de criminosos por ter pouco movimento.
O crime
João Pedro Marquini, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da
O agente seguia em um carro atrás do da esposa, a juíza Tula Mello, do III Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, quando criminosos armados anunciaram um assalto. O policial reagiu à ação criminosa, o que deu início a um confronto. Marquini, como era conhecido, foi atingido pelos disparos e faleceu. O veículo da esposa do agente era blindado, e ela não se feriu.
Investigação
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) e conta com o apoio da Core. Um suposto carro utilizado pelos criminosos foi recuperado pela polícia na comunidade Cesar Maia, na Zona Oeste, e periciado. Os autores ainda não foram identificados.