O policial
A principal suspeita da polícia é que a vítima tenha feito isso para o amigo ouvir o que estava acontecendo ao seu redor, segundo informações do g1. João levou cinco tiros de fuzil e morreu na hora. Já sua esposa, a juíza Tula Corrêa de Mello, que estava em outro carro, conseguiu escapar.
Por meio de nota, a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) afirmou que o policial era “respeitado e admirado por seus irmãos”, além de ser uma referência para os outros agentes. “Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger a sociedade, sempre com bravura e altruísmo”, diz o texto. “Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: comissário de polícia”, completou.
Agora o caso é investigado para saber se o assassinato foi uma tentativa de assalto ou se as vítimas acabaram cruzando com um bonde de bandidos.
Marquini deixou três filhos e estava há 11 anos na Polícia Civil (PC). Tula Mello, juízade Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do 3º Tribunal do Júri da Capital se casou com o policial em fevereiro de 2024. Nas redes sociais diversas fotos foram postadas em viagens e momentos românticos.
No dia do acidente, João Pedro e Tula foram à casa da mãe de Marquini em Campo Grande, para buscar o veículo do policial, um Sandero. Porém, Durante a volta para casa, na Barra da Tijuca, a juíza foi dirigindo o Outlander dela, que é blindado, enquanto o policial levou o Sandero. Em vez de passar pelo Túnel da Grota Funda, onde havia uma blitz da Lei Seca, o casal optou pela serra. Motoristas dizem que a via, que tem pontos com o matagal invadindo as pistas, virou rota de fuga de criminosos por ter pouco movimento.