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Corpo de policial da Core assassinado durante latrocínio será enterrado nesta terça (1)

João Pedro Marquini era agente de elite da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e foi morto com tiros de fuzil

O policial João Pedro Marquini, de 38 anos, assassinado a tiros na Zona Oeste do Rio de Janeiro será enterrado nesta terça-feira (1) no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulecap. Momentos antes de sua morte o policial militar chegou a ligar para um amigo que também é policial e deixou a ligação no viva voz quando foi abordado por criminosos na Estrada de Guaratiba, na altura do Túnel da Grota Funda.

A principal suspeita da polícia é que a vítima tenha feito isso para o amigo ouvir o que estava acontecendo ao seu redor, segundo informações do g1. João levou cinco tiros de fuzil e morreu na hora. Já sua esposa, a juíza Tula Corrêa de Mello, que estava em outro carro, conseguiu escapar.

Por meio de nota, a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) afirmou que o policial era “respeitado e admirado por seus irmãos”, além de ser uma referência para os outros agentes. “Por inúmeras vezes, colocou sua própria vida em risco para proteger a sociedade, sempre com bravura e altruísmo”, diz o texto. “Tantos eventos heroicos permitiram que ele fosse promovido rapidamente ao posto mais alto de sua carreira: comissário de polícia”, completou.

Agora o caso é investigado para saber se o assassinato foi uma tentativa de assalto ou se as vítimas acabaram cruzando com um bonde de bandidos.

Marquini deixou três filhos e estava há 11 anos na Polícia Civil (PC). Tula Mello, juízade Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do 3º Tribunal do Júri da Capital se casou com o policial em fevereiro de 2024. Nas redes sociais diversas fotos foram postadas em viagens e momentos românticos.

No dia do acidente, João Pedro e Tula foram à casa da mãe de Marquini em Campo Grande, para buscar o veículo do policial, um Sandero. Porém, Durante a volta para casa, na Barra da Tijuca, a juíza foi dirigindo o Outlander dela, que é blindado, enquanto o policial levou o Sandero. Em vez de passar pelo Túnel da Grota Funda, onde havia uma blitz da Lei Seca, o casal optou pela serra. Motoristas dizem que a via, que tem pontos com o matagal invadindo as pistas, virou rota de fuga de criminosos por ter pouco movimento.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), já trabalhou na Record TV e na Rede Minas. Atualmente é repórter multimídia e apresenta o ‘Tá Sabendo’ no Instagram da Itatiaia.
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