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Julgamento de bolsonarista acusado de matar tesoureiro do PT em 2022 entra na reta final

Crime ocorreu em julho de 2022, quando a vítima celebrava o aniversário de 50 anos em Foz do Iguaçu, no Paraná

Jorge Guaranho (réu) e Marcelo Arruda (vítima).

O julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, entrou na reta final nesta quinta-feira (13).

Guaranho é acusado pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) de homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e perigo comum, já que o crime teria supostamente sido motivado por uma divergência política do autor com a vítima e, ao entrar atirando, o ex-policial assumiu o risco de ferir um número indeterminado de pessoas.

O assassinato aconteceu em julho de 2022, ano de eleições presidenciais, no município de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, durante a festa de aniversário de Marcelo Arruda.

De acordo com informações da Folha de São Paulo, o júri começou com debates entre a acusação e a defesa, a última etapa do julgamento antes da decisão do Conselho de Sentença, formado por sete jurados, sendo quatro mulheres e três homens.

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Antes da seção, Guaranho, que chegou ao tribunal de muletas, negou que o crime tenha motivação política e, para a imprensa, chamou o homicídio de “fatalidade”.

Na quarta-feira (12), ele foi ouvido pelo júri e chegou a pedir perdão. O ex-policial penal alega que teria sido provocado pela vítima que teria acertado o olho do filho dele.

Relembre o caso

Arruda comemorava o aniversário de 50 anos, em uma festa temática do PT, quando Guaranho invadiu a festa gritando de “Bolsonaro” e “mito”. Ele teria ameaçado os convidados e se retirado do local.

Ao voltar, atirou no aniversariante, que também estava armado e revidou — mas não sobreviveu aos disparos.

O guarda municipal era casado tinha quatro filhos.


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Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.