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Polícia Civil pede prisão de PM que matou à queima-roupa estudante de medicina em SP

A decisão sobre o pedido está com a Justiça; o caso ocorreu em novembro de 2024, na zona sul da capital paulista

A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva do PM que matou à queima-roupa Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, durante uma abordagem em novembro de 2024. O jovem morreu na portaria de um hotel, na zona sul da capital paulista, com um tiro disparado pelo soldado da Polícia Militar Guilherme Augusto Macedo.

O delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou, no relatório final do inquérito policial, que, apesar de o estudante ter reagido à abordagem policial, o PM “assumiu o risco do resultado morte, porque usou ilegitimamente a arma de fogo para repelir uma suposta ameaça”.

Agora, a decisão pela prisão ou não do PM está com a Justiça. O PM já havia sido indiciado no inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e permanece afastado das atividades, assim como o PM que o acompanhava no dia do ocorrido.

Relembre o caso

Os policiais militares Guilherme Augusto Macedo e Bruno Carvalho do Prado estavam em patrulhamento quando Marco Aurélio, que caminhava pela rua, deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o hotel onde estava hospedado.

Em um vídeo feito por uma câmera de segurança é possível ver que o rapaz entrou no saguão sem camisa e foi perseguido pelos policiais. Durante a confusão, o PM Guilherme atirou na altura do peito do estudante. Os policiais alegaram que o jovem teria tentado pegar a arma de Bruno.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.