BH firma parceria para instalar cinco novas estações de monitoramento da qualidade do ar

Acordo foi firmado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, pelo Iclei e pela empresa Aurassure durante o Encontro Nacional AdaptaCidades

Acordo prevê a instalação de cinco estações de monitoramento da qualidade de ar na capital mineira

A Prefeitura de Belo Horizonte assinou nesta terça-feira (9) uma parceria para implementar o ProAr, programa que prevê a instalação de cinco estações de monitoramento da qualidade do ar ainda em 2025. O acordo foi firmado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, pelo Iclei (International Council for Local Environmental Initiatives) e pela empresa Aurassure durante o Encontro Nacional AdaptaCidades, realizado na sede da PBH até esta quarta-feira (10).

As novas estações do ProAR-BH serão distribuídas em diferentes regiões da capital: no Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Centro), no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (Barreiro), na Arena MRV (Califórnia), na Escola Municipal Tancredo Phideas Guimarães (Vila Satélite) e no Hospital Nossa Senhora Aparecida (Bairro São Paulo). A rede vai monitorar a qualidade do ar em tempo real, gerar indicadores e subsidiar políticas públicas baseadas em evidências científicas.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, João Paulo Menna Barreto, a iniciativa reforça o compromisso da gestão do prefeito Álvaro Damião com ações de resiliência urbana e decisões fundamentadas em dados.

O Encontro Nacional AdaptaCidades, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e viabilizado pela Coordenadoria Especial de Mudanças Climáticas da PBH, reúne prefeitos, secretários, representantes de organismos internacionais e equipes técnicas de todo o país. O evento discute mecanismos para viabilizar o financiamento climático e ampliar o acesso a linhas de crédito, fundos e instrumentos financeiros voltados à adaptação, descarbonização e infraestrutura sustentável.

Para Taíza de Pinho, coordenadora de Mudanças Climáticas da PBH, o desafio atual é transformar planos climáticos em projetos financiáveis, com governança e capacidade técnica. Ela destaca que 2024 foi o ano mais quente já registrado, segundo a Organização Meteorológica Mundial, e que o momento exige ações urgentes. Taíza afirma ainda que o encontro consolida Belo Horizonte como articuladora regional e plataforma para acelerar a transição sustentável nos municípios mineiros.

A coordenadora enfatiza que, após a COP30, municípios brasileiros ganharam maior protagonismo na agenda climática e que o evento em Belo Horizonte aproxima prefeituras de instituições de crédito, ampliando possibilidades de financiamento para projetos de resiliência, infraestrutura verde, mobilidade urbana e desenvolvimento sustentável.

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