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Delegado e policiais civis são presos suspeitos de atuarem para o PCC em SP

A ação reúne dados de várias investigações, inclusive, da execução do delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos (SP)

Polícia Federal

Em uma ação da Polícia Federal e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil, um delegado e três policiais civis suspeitos de atuarem para o PCC foram presos. Outras duas pessoas também já foram detidas

Foi decretada, pela Justiça, a prisão temporária deles, buscas e apreensões em endereços relacionados a eles, e outras medidas cautelares como bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens.

A operação é decorrente do cruzamento de várias investigações sobre o PCC, inclusive o assassinato do delator Antonio Vinícius Lopes Gritzbach, delator da facção, ocorrido em 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

Foi descoberto um esquema criminoso que envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. A facção, com o apoio dessa organização criminosa, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018.

São 130 Policiais Federais, promotores com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Ao todo: 8 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades paulistas de Igaratá, Ubatuba, Bragança Paulista e na cidade de São Paulo.

Os investigados podem responder pelos crimes organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais. Penas somadas podem alcançar 30 anos de prisão. O nome da operação é TACITUS, que vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito, em alusão à forma de atuar da organização criminosa.

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Yuri Cavalieri é jornalista e pós-graduando em política e relações internacionais. Tem mais de 12 anos de experiência em rádio e televisão. É correspondente da Itatiaia em São Paulo. Formado pela Universidade São Judas Tadeu, na capital paulista, onde nasceu, começou a carreira na Rádio Bandeirantes, empresa na qual ficou por mais de 8 anos como editor, repórter e apresentador. Ainda no rádio, trabalhou durante 2 anos na CBN, como apurador e repórter. Na TV, passou pela Band duas vezes. Primeiro, como coordenador de Rede para os principais telejornais da emissora, como Jornal da Band, Brasil Urgente e Bora Brasil, e repórter para o Primeiro Jornal. Em sua segunda passagem trabalhou no núcleo de séries e reportagens especiais do Jornal da Band.