Em uma ação da Polícia Federal e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), com apoio da Corregedoria da Polícia Civil, um delegado e três policiais civis suspeitos de atuarem para o PCC foram presos. Outras duas pessoas também já foram detidas
Foi decretada, pela Justiça, a prisão temporária deles, buscas e apreensões em endereços relacionados a eles, e outras medidas cautelares como bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens.
A operação é decorrente do cruzamento de várias investigações sobre o PCC, inclusive o
Foi descoberto um esquema criminoso que envolveria manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. A facção, com o apoio dessa organização criminosa, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018.
São 130 Policiais Federais, promotores com apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo. Ao todo: 8 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades paulistas de Igaratá, Ubatuba, Bragança Paulista e na cidade de São Paulo.
Os investigados podem responder pelos crimes organização criminosa, corrupção ativa e passiva e ocultação de capitais. Penas somadas podem alcançar 30 anos de prisão. O nome da operação é TACITUS, que vem do termo em latim que significa silencioso ou não dito, em alusão à forma de atuar da organização criminosa.