O Rio de Janeiro se tornou uma das cidades pioneiras no Brasil a proibir o uso de celulares nas salas de aula, com a
Segundo Ferreirinha, desde a implementação da proibição, os diretores têm relatado mudanças significativas no comportamento dos alunos. ‘Os recreios voltaram a ficar mais barulhentos, voltaram a ter mais interação, mais alunos brincando, correndo, interagindo. Isso é muito importante. A escola também tem esse papel de ser um espaço de convivência’, afirmou o secretário.
Impacto no desempenho acadêmico
Além da melhoria na interação social, Ferreirinha destacou o impacto positivo no desempenho acadêmico dos estudantes. Comparando escolas que aderiram plenamente à proibição com aquelas ainda em processo de adaptação, o secretário revelou dados impressionantes: ‘Tem 53% de mais chance de um aluno estar no nível adequado de matemática se ele estiver numa escola que já implementou a proibição dos celulares’.
O secretário, que é deputado federal licenciado, apresentou anteriormente um projeto no Congresso Nacional para estender a proibição a todas as escolas do Brasil. Ele enfatiza a importância da medida: 'É muito simbólico e importante que a proibição do uso de celulares nas escolas tenha virado uma urgência nacional’.
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Tendência nacional
Em Belo Horizonte, o secretário de Educação, Bruno Barral, concorda com a tendência de proibição dos celulares nas escolas. Ele aponta benefícios como melhoria na interação social, diminuição do tempo em tela e aumento da concentração e foco dos alunos.
Já no âmbito estadual, Kellen Senra, subsecretária de desenvolvimento da educação básica do governo de Minas Gerais, afirma que os equipamentos eletrônicos são utilizados apenas como suporte ao aprendizado na rede estadual, sempre de forma estruturada e planejada.
*Esta reportagem foi produzida com auxílio de Inteligência Artificial e editada por um jornalista da Itatiaia.