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Lula diz que G20 não irá discutir guerras e defende reformas na ONU

A cúpula de chefes de Estado do G20 irá ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro

Lula fará pelo menos sete viagens internacionais até dezembro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (1) que a cúpula de chefes de Estado do G20 não irá discutir as guerras da Rússia e Ucrânia, e de Israel com o Hamas e o Hezbollah.

O discurso foi feito em entrevista à TV TF1, da França. Ainda na entrevista, Lula ressaltou que as guerras devem ser discutidas em reuniões na ONU.

“Nós não achamos que esse fórum do G20 será o espaço para discutir a guerra entre os dois países. A guerra tem um espaço, dentro das Nações Unidas, em que a gente precisa criar estrutura de poder dentro da ONU, com mais credibilidade, mais representatividade para discutir a guerra na Ucrânia”, afirmou Lula.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, já anunciou que não viajará ao Brasil. Já o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não foi convidado para o evento.

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Lula destacou que a cúpula de chefes de Estado do G20 deve tratar de outros temas de interesse do bloco.

“Não vai ser no G20 que a gente vai discutir esse assunto. Nós queremos discutir outras coisas importantes para a humanidade, e não transformar o G20 numa discussão sobre a guerra, seja de Israel, da Ucrânia e da Rússia”, concluiu ele.


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Repórter da Itatiaia desde 2018. Foi correspondente no Rio de Janeiro por dois anos, e está em Brasília, na cobertura dos Três Poderes, desde setembro de 2020. É formado em Jornalismo pela FACHA (Faculdades Integradas Hélio Alonso), com pós-graduação em Comunicação Eleitoral e Marketing Político.