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Entenda acusação de que Nego Di usou doações para vítimas das enchentes no RS para lavar dinheiro

Influenciador está preso desde 14 de julho deste ano, acusado de estelionato e lavagem de dinheiro

Nego Di é acusado de documento falso ao fraudar doações para atingidos de enchentes no RS

O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto é acusado, dentre outros crimes, de uso de documento falso no caso da suposta doação para uma vaquinha em prol de vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, que assolaram o estado em maio de 2024.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul detalhou como funcionava o esquema em que Nego Di é suspeito de ter se beneficiado de promoção de loteria, na modalidade rifas digitais, o que é uma contravenção penal. De acordo com o órgão, o influenciador lucrou R$ 2,5 milhões com as rifas.

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Segundo a denúncia do Ministério Público, esse lucro milionário de Nego Di foi usado para lavar dinheiro da falsa doação que fez para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, caso que ainda está sob investigação.

“Constatamos o uso de um documento falso, em que esse influenciador usou um documento forjado, a partir de uma doação no valor muito inferior para mostrar ao público e ganhar, com isso, engajamento digital e publicidade que vem desse engajamento. Ele juntou um comprovante de R$ 1 milhão, quando, na verdade, a doação dele para as vítimas a enchente, por uma vaquinha que era realizada nesse sentido, foi só de R$ 100,00", contou Flávio Duarte, promotor do MPRS.

Nego Di está preso desde 14 de julho, sob acusação de ter aplicado golpe em mais de 300 pessoas, com prejuízo de R$ 5 milhões a consumidores da loja virtual Tadezueira. Nesta quinta-feira (5), o influenciador foi denunciado pelo MP por estelionato e lavagem de dinheiro.

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Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.